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Ana de Castro Osório: uma republicana na Romano Torres

Ana de Castro Osório: uma republicana na Romano Torres
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Ana de Castro Osório

Ana de Castro Osório

Ana de Castro Osório
(Mangualde, 1872 – Lisboa, 1935)

Ana de Castro Osório foi uma conhecida figura da literatura infantil, do republicanismo e do feminismo.
Começou a escrever aos 23 anos no periódico Mala da Europa e é considerada por muitos como a fundadora da literatura infantil em Portugal.
Defendeu as suas ideias políticas republicanas e feministas através da escrita, que, por um lado, conta com personagens femininas emancipadas e esclarecidas (Ambições, 1903, Mundo novo, 1927, ou Um passo em falso, s.d.) e, por outro, com personagens femininas que se mantêm dentro do esquema tradicional, permanecendo assim subjugadas.
Mas a sua luta foi além da escrita. Fundou a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, o Grupo de Estudos Feministas (ligado à Maçonaria, na qual era iniciada), a Cruzada das Mulheres Portuguesas e a revista A Sociedade Futura. A sua actividade como subinspectora para o Trabalho Feminino possibilitou-lhe conhecer as dificuldades práticas das mulheres, tendo desenvolvido intensa campanha pelos direitos destas ao distribuir panfletos, dar conferências, etc. Desenvolveu actividade política com Afonso Costa em prol da república.
Como escritora de livros infantis, para além dos seus próprios trabalhos (Bem prega frei Tomás, peça em um acto, 1905, Os nossos amigos, 1911, Viagens aventurosas de Felício e Felizarda, 1923, O príncipe das maçãs de ouro, 1935, etc.), coligiu contos de cariz popular e traduziu histórias infantis de autores estrangeiros como Hans Christian Andersen e os irmãos Grimm. Estes textos foram publicados entre 1897-1908 e 1921-1935 em folhetins com o título «Para as crianças», sendo paulatinamente coligidos em vários volumes da famosa colecção com o mesmo nome.

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