Cópia certificada, datada de 25 de Agosto de 1976, de escritura (de 25 de Agosto de 1976, lavrada de folhas 42 a 45 do “livro de notas para ESCRITURAS DIVERSAS, deste Cartório” n.º 182-C do 1.º Cartório Notarial de Lisboa) atinente a cessões de quotas e nomeação de gerente, tendo como outorgantes Augusto Carlos Farinha, Amélia Lucas Torres, Maria de Lourdes Torres Farinha de Noronha e Andrade (filha de Augusto Carlos Farinha e Amélia Lucas Torres) e Mário Abel Teixeira de Noronha e Andrade. Os três primeiros outorgantes são sócios da “sociedade em nome colectivo com a denominação Livraria Romano Torres e a firma de João Romano Torres & Companhia, com sede em Lisboa, na Rua Alexandre Herculano, número setenta a setenta e seis”. Sendo o capital social da empresa fixado em 900.000$00, as suas quotas encontram-se distribuídas pelos três primeiros outorgantes da seguinte forma: Augusto Carlos Farinha, com uma quota de 270.000$00, Amélia Lucas Torres, com uma quota de 540.000$00 e Maria de Lourdes Torres Farinha de Noronha e Andrade, com uma quota de 90.000$00. Indica-se ainda que a sociedade se rege nesta altura pelas seguintes escrituras: 17 de Julho de 1922 (iniciada a folhas 47 verso do livro n.º 53 do 9.º Cartório Notarial de Lisboa), 15 de Julho de 1936 (iniciada a folhas 36 verso do livro n.º 75-B do 9.º Cartório Notarial de Lisboa), 21 de Dezembro de 1949 (iniciada a folhas 64 verso do livro n.º 134-B do 9.º Cartório Notarial de Lisboa), 3 de Abril de 1970 (folhas 75 verso a 80 do livro n.º 69-D do 19.º Cartório Notarial de Lisboa). Por esta escritura a sociedade é transformada em sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, adoptando o nome de Livraria Romano Torres-João Romano Torres & Companhia, Limitada, com sede no Largo de São Mamede, n.º 3-A, loja, e tendo por objecto “editar, publicar, comprar e vender obras científicas, literárias e artísticas, podendo exercer qualquer outro ramo, desde que seja permitido por lei” sendo todos os sócios gerentes e bastando a intervenção de um gerente.